sábado, 26 de março de 2011

Ela estava caminhando sozinha em uma tarde de outono. Estava pensando na vida como sempre faz quando lhe sobra esses momentos. Pensando no futuro.
Ela percebeu que ela tenta e encontra traços dele nas pessoas em que conhece e nas que não conhece. Percebeu que cada passo que dá é para encontrá-lo, mesmo não sabendo se essa é a vontade dele. Ela tenta fujir para outra vida, que no fundo, ela sabe que não é a dela. Mas ela não esquece do que quer, por mais que tente.
Ela sente como se começasse a acreditar em destino, nas coisas que foram feitas para se encaixar e nas que devem ser deixadas para trás. Não há nada no universo que apague o sorriso que ela tem em sua memória.

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